sexta-feira, 28 de maio de 2010

O amor é narcizista?



Amor. Que palavra é essa que a gente tanto usa, sofre por ela, se alegra por ela, enfim, uma palavra que move nossa vida e nos desperta as maiores sensações possíveis?
Não precisa ser amor entre homem e mulher, mas todos os tipos de amor. Ele nos faz bem, faz o sangue circular com maior liberdade dentre as veias entupidas desse mundo muitas vezes tão cruel, faz a ritmo cardíaco bater mais forte, nos torna mais fortes, vivos, bonitos, felizes...esse é o tal amor...
Mas quando ele acaba, dói. Dói de morrer, dói de doer uma dor doídade infinita.
Só que ainda assim acho que mar vale a pena. Vale mesmo.
Um dia, conversando com uma amiga psicóloga, ela me disse que na verdade o amor é questionável. Por que?
Porque, por exemplo, numa relação entre homem e mulher a gente tem a tendência narcisista de que o outro nos faça feliz. E olha, são muito raras as pessoas que dizem quererem alguém para fazê-lo(a) feliz. É inconsciente, esse egoísmo e narcisismo não é consciente. É do ser humano mesmo. Nato. Grudado. Impregnado na gente.
Será que isso é certo mesmo? Ou o amor realmente existe e o sofrimento é consequência de um sentimento arrebatador que nos faz chorar e querer sempre a presença do outro ali, bem grudadinho na gente. Será mesmo que não é só para fazer a NOSSA vontade de sermos felizes, nos sentirmos acolhidos e amados? Transferir para o OUTRO a responsabilidade de nos fazer felizes? Será?
Tá, tu pode ler esse texto e dizer: mas eu me amo e sou feliz comigo mesma, não preciso que ninguém me faça feliz.
Ah precisa...todos precisamos...é inerente no ser humano. Ninguém vive sozinho(volto a dizer, não precisa ser um relacionameto entre um casal).
Dizem os psicólogos, ou qualquer mãe ao dar um conselho que o amor tem que vir de dentro para fora, ou seja, a gente, em primeiro lugar precisa se amar para DEPOIS amar alguém sem ter a necessidade de ter aquela pessoa junto todo tempo e, se caso a relação termine, que a gente saiba segurar as pontas e desejar ao ser amado felicidade, porque o amor é isso: é querer ver o outro bem.
Mas vai dizer isso ao coração! Vai tentar usar dessa psicologia para esquecer aquele que foi o grande amor da tua vida não importando se foi canalha, maldoso, etc, etc...
Não importa! Tu o ama e a dor de não tê-lo mais é infinita e parece que nunca vai terminar. É assim que acontece.
Mas passa, o mundo gira e resta uma dia só a lembrança, que mesmo assim ainda perturba.
Mas voltando a psicologia, quem ler essa postagem, acha coerente essa postura de que somos todos narcizistas e, na verdade queremos alguém para NOS fazer feliz e não ao contrário?
Eu às vezes acho que sim, outras não.
Contudo, continuo na minha busca de entender tudo isso absorver o que for melhor para eu lidar com as situações que aparecem ou venham a aparecer.
O amor....ah, o amor....

P.S:desculpem se tem alguns erros de português, mas estou meio com pressa porque vou tomat um chimarrão lá fora com a minha diva. a minha mãe :)

Beijos cheios de amor. narcizistas ou não.

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