segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sobre o Pessimismo e o Banalismo das coisas vistas por Shopenhauer e Nietzsche

Tratando-se de existência humana, esses dias vi num vídeo do youtube uma palestra da filósofa Márcia Tiburi na qual ela apresentava pontos de vista de grandes pensadores a respeito da existência como doença. Alguns outros mais foram citados, mas a comparação feita pela filósofa chamou-me atenção pelo fato de ser um tema pertinente nesse momento da minha vida.
Para Shopenhauer, pessimista convicto, na vida existem apenas momentos de felicidade e eles duram muito menos do que a gente consiga imaginar, é como se fosse numa fração de segudo e pum! Lá se foi a alegria e novamente voltamos a procurar outro algo que nos preencha o vazio do nosso ser. Por exemplo: quero muito uma bicicleta, trabalho muito e fnalmente consigo. E agora? Pelo que vou lutar? Aí aparece outra coisa que me chama atenção e assim por diante nossa vida toma rumos de felicidade breve que logo logo será substituída por outra.
Já Nietzche acha que tudo se passa no aqui e agora a vida é isso aqui, uma coisa jocosa e sem muitas expectativas e que nós devemos apenas vivê-la de acordo com as leis que regem cada época. Tanto pensou assim, que ao ficar gravemente doente se enclausurou em casa e escreveu,sem dúvida, uma de suas maiores obras "A Gaia Ciência" na qual ele relata mais sobre sua doença e faz questionamentos como: será que eu viveria tudo que eu já vivi antes? Com todos os prazeres e dores... E a pessoa que conseguisse responder a essas questões dizendo sim, seria o sujeito que superou a doença da existência.
Pobre imbecil seria aquele que acretaria em viver uma vida sem sofrimento, pois o sofrimento está dado, mas não precisamos olhá-lo como algo maligno e usar de remédios para passar por eles....
Enfim, quem puder assistir o Café Fiosófico com Márcia Tiburi falando sobre esse tema vale muito a pena pois a gente aprende muito e percebe que mesmo antes de muitos pscicanalistas estarem aí, pessoas sem os mesmos recursos foram os precursores de teorias muito atuais e universais que fazem a gente pensar nessa questão do tédio e do banal para superar ou ao menos entender as coisas da vida de maneira consistente que nos fazem ao menos pensar um pouco.
Bom, boa noite gente....
Espero que tenha sido de bom proveito apesar de não estar tão bem escrito qto gostaria, mas acho que foi um tanto aconchegante e cultural para quem leu...
Um grande beijo e boa noite.
Su.

2 comentários:

  1. Olhaaaa... Já começa arregaçando com Schopenhauer e Nietzche!! hahaha
    Que me perdoem esses renomados senhores, mas para mim, a felicidade é algo além de um momento efêmero. Para mim, a felicidade é ser filha da minha mãe maravilhosa, filha do meu pai fora de série... irmã da maninha mais inteligente e linda de todas. É ser noiva do Rodrigo, é ser amiga da Su...hehehehe
    Felicidade é algo que construimos, algo que conquistamos... é algo divino!

    Beijos amiga.
    Continue com o Blog!
    Tô sempre acompanhando agora!

    .

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  2. Verdade...mas às vezes nesses meus devaneios busco fora o que está dentro, no seio da família e dos amigos mais queridos assim como tu! ;) gostei de ler e assitir ao programa em que a filósofa falava pois naquele tempo nem havia salas de psicanalistas ou medicamentos modernos como hoje para sanar coisas que devemos buscar em nós mesmos para sermos felizes.
    Tua colocação abalou minha estruturas...no ótimo sentido...
    Te adoro!

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