sexta-feira, 28 de maio de 2010

A música da Norah Jones na minha vida...



Adoro Norah Jones desde meus 19 anos. Suas músicas falam de amor, da vida, da solidão, do tempo, enfim, falam de muito assuntos que ao ouví-las a gente se sente um pouco mais confortada e tranquila.
Além da voz maravilhosa,Norah ocupa um lugar de destaque dentre as divas do jazz com muita autoridade e competência. Não deixa nada a desejar. Também pudera, tendo como uma de suas fontes de inspiração Aretha Franklin, não era pra menos.
Aqui posto o link do vídeo de uma das músicas que mais amo dessa artista fantástica: Seven Years.
Quem não conhece, vale a pena ouvir e saber um pouco mais dessa diva do jazz.
Beijos...

http://www.youtube.com/watch?v=IXiRuSIXbns

O amor é narcizista?



Amor. Que palavra é essa que a gente tanto usa, sofre por ela, se alegra por ela, enfim, uma palavra que move nossa vida e nos desperta as maiores sensações possíveis?
Não precisa ser amor entre homem e mulher, mas todos os tipos de amor. Ele nos faz bem, faz o sangue circular com maior liberdade dentre as veias entupidas desse mundo muitas vezes tão cruel, faz a ritmo cardíaco bater mais forte, nos torna mais fortes, vivos, bonitos, felizes...esse é o tal amor...
Mas quando ele acaba, dói. Dói de morrer, dói de doer uma dor doídade infinita.
Só que ainda assim acho que mar vale a pena. Vale mesmo.
Um dia, conversando com uma amiga psicóloga, ela me disse que na verdade o amor é questionável. Por que?
Porque, por exemplo, numa relação entre homem e mulher a gente tem a tendência narcisista de que o outro nos faça feliz. E olha, são muito raras as pessoas que dizem quererem alguém para fazê-lo(a) feliz. É inconsciente, esse egoísmo e narcisismo não é consciente. É do ser humano mesmo. Nato. Grudado. Impregnado na gente.
Será que isso é certo mesmo? Ou o amor realmente existe e o sofrimento é consequência de um sentimento arrebatador que nos faz chorar e querer sempre a presença do outro ali, bem grudadinho na gente. Será mesmo que não é só para fazer a NOSSA vontade de sermos felizes, nos sentirmos acolhidos e amados? Transferir para o OUTRO a responsabilidade de nos fazer felizes? Será?
Tá, tu pode ler esse texto e dizer: mas eu me amo e sou feliz comigo mesma, não preciso que ninguém me faça feliz.
Ah precisa...todos precisamos...é inerente no ser humano. Ninguém vive sozinho(volto a dizer, não precisa ser um relacionameto entre um casal).
Dizem os psicólogos, ou qualquer mãe ao dar um conselho que o amor tem que vir de dentro para fora, ou seja, a gente, em primeiro lugar precisa se amar para DEPOIS amar alguém sem ter a necessidade de ter aquela pessoa junto todo tempo e, se caso a relação termine, que a gente saiba segurar as pontas e desejar ao ser amado felicidade, porque o amor é isso: é querer ver o outro bem.
Mas vai dizer isso ao coração! Vai tentar usar dessa psicologia para esquecer aquele que foi o grande amor da tua vida não importando se foi canalha, maldoso, etc, etc...
Não importa! Tu o ama e a dor de não tê-lo mais é infinita e parece que nunca vai terminar. É assim que acontece.
Mas passa, o mundo gira e resta uma dia só a lembrança, que mesmo assim ainda perturba.
Mas voltando a psicologia, quem ler essa postagem, acha coerente essa postura de que somos todos narcizistas e, na verdade queremos alguém para NOS fazer feliz e não ao contrário?
Eu às vezes acho que sim, outras não.
Contudo, continuo na minha busca de entender tudo isso absorver o que for melhor para eu lidar com as situações que aparecem ou venham a aparecer.
O amor....ah, o amor....

P.S:desculpem se tem alguns erros de português, mas estou meio com pressa porque vou tomat um chimarrão lá fora com a minha diva. a minha mãe :)

Beijos cheios de amor. narcizistas ou não.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mais sobre o Bipolar...

No programa "Happy Hour", Cássia Kiss conta que vive uma luta diária contra o transtorno bipolar. "O maior drama da bipolaridade é você não ter personalidade. Você é a tradução do caos, do lado de fora, e internamente é o que te leva a morte, o que faz você morrer, você pular da janela. E eu pensei nisso várias vezes para reparar este caos", confessa a atriz. Para assistir a entrevista completa acesse o link abaixo.

http://gnt.globo.com/EstarBem/Materias/Cassia-Kiss-abre-o-jogo-sobre-o-transtorno-bipolar.shtml

Mil beijos...
Su.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Como são as coisas...



Ontem, fui ao centro da cidade com a minha mãe e depois de fazer as coisas que estávamos programadas a realizar; fomos à um café fazer um lanche...
Na porta da lanchonete havia uma senhora bem velinha pedindo dinheiro. Minha mãe foi até a porta da lanchonete e a chamou para entrar, mas ela não quis. Disse que tinha comido um pastel há pouco. Estava frio, mas ao menos ela estava bem encasacada, porém, o fato que me indignou foi que minutos depois de ela negar um lanhe da minha mãe, uma moça saiu e ela pediu dinheiro novamente, e a mulher deu!
Fiquei tão indignada com aquilo porque sabia que certamente não seria para ela comprar comida aqueles centavos que ela ganhava de todos que passavam ali. Poderia ser para comprar bebida, droga ou sei lá o que mais. Tá, poderia ser para comprar leite para os netos, comida para família, mas acho muito pouco provável(e não é preconceito).
Aí, minha gente, é que entra a questão: dar ou não dinheiro aos pobres que pedem nas ruas? Porque ao mesmo tempo que sentimos pena e dó daquela situação, sabemos que muitos usam para meio ilícicitos, para prejudicar-se e prejudicar as pessoas, visto que quem compra droga, por exemplo, prejuda aos outros também.
Cabe agora a vocês darem suas opiniões e dizer o que pensam sobre o assunto.
Eu, nunca mais dou dinheiro para ninguém na rua, pois uma vez um menino me pediu para comprar leite, eu dise: vamos ali no mercado que eu te dou. Ele saiu me xingando de tudo que é nome e fugiu. Por isso, de mim, dinheiro não ganham mais. Querem pão, leite, um lanche, chamo pra dentro da padaria ou lanchonete comigo e dou o que quiserem; caso contrário, não.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Confissões de uma bipolar



Bom, estou escrevendo hoje porque queria compartilhar com vocês, leitores, um pouco dessa doença que há pouco tempo foi diagnosticada em mim: o Transtorno Bipolar.
Pra quem não sabe, vou explicar bem singelamente e bem xulo: a pessoa que tem essa doença passa, durante um dia por todas as emoções possíveis, do mais alto grau de euforia, até uma depressão aguda e aterrorizadora (muitas vezes sem motivo aparente).
Meu transtorno foi diagnosticado após um problema pessoal que me debilitou muito, mexeu com minha vida como um tufão e aí, minha gente, a doença veio com tudo.
Dizem os médicos que ela é genética (tenho isso na família, inclusive, minha irmã mais velha se trata há 16 anos) e aí, sobrou pra mim também.
Explicado o problema, hoje queria escrever sobre como me senti durante o dia e agora, inclusive.
Passei bem, não na euforia, mas numa "normalidade", mas agora de noite me sinto agitada, eufórica, com vontade de fazer tudo e saltitar como uma louca na rua escura da minha casa. Isso é ruim, pois sei que daqui meia hora, talvez mais, ou menos, estarei em profunda depressão e chorando como criança, pois os problemas voltam com tudo à noite. Que problemas, vocês devem pensar. Uma guria de 25 anos, com uma família maravilhosa, amigos que a amam, uma vida pela frente, sem doença grave...Mas a coisa não é bem assim...
Estou com uma saudade imensa do que perdi por uma bobeira minha, uma irresponsabilidade que me tirou do convívio com algumas das amigas que mais amo no mundo, da minha faculdade que adoro, dos meus empregos os quais era muito bem quista e elogiada. Tá! Sei que isso é uma fase e vai passar. Tudo passa. Mas eu queria que isso me fosse dado novamente logo, como uma segunda chance imediata, sabem? Acho que isso tudo agrava minha doença e me puxa para trás , como agora na frente desse pc lembrando das gargalhadas, confidências, bebidinhas, estudo, trabalhos...que eu adorava tanto fazer com os meus.
Conversando a pouco com uma amiga, a Helô, ri bastante pela tela do computador, mas assim que acabamos a conversa, a tristeza voltou e eu fui lá tomar meus remedinhos. Sei que não resolve nada, mas me acalma ao menos.
Graças à Deus, tenho uma mãe e um pai fora de série que estão dia e noite me dando força e apoio, dizendo que eu vou superar tudo isso e ainda rir disso tudo. E eu sei que vou. Até rio de algumas coisas que já não me trazem mais dor.
Mas e a doença? Ela não tem cura e eu terei de aprender a viver com ela para sempre. E um dia vou largar esses remédios e diminuir as sessões de psicanálise, eu tenho fé! Só que até lá tenho que ir vivendo com esses altos e baixos e sempre me controlando para não ferir nem magoar as pessoas. Coisa comum no bipolar.
Muitas vezes, uma agressão verbal, um mau humor, um tratar mal passa pela cabeça do doente como uma revolta pelas dores que tem, só que ninguém tem nada com isso. E quando passa a crise, é como se nada tivesse acontecido, a gente estoura e depois tenta remediar pedindo desculpa ou algo do tipo. E eu já fiz isso.
Hoje, depois de quase meio ano entre medicamentos e psicanálise, já controlo mais minhas emoções e procuro sempre pensar positivo na hora do choro descabido e da tristeza devastadora. Mas nem sempre isso ajuda. Aí vou pro quarto, choro, durmo e espero o outro dia chegar. É como um alcoólico ou viciado em qualquer outra coisa: vive-se um dia de cada vez.
E hoje, só por hoje, não vou chorar, não vou deixar essa tristeza noturna me abater e vou sorrir, fazer uma cruzadinha com a minha mãe, olhar tv, brincar com meu sobrinho Talles (ele é lindo e uma figura!) e depois, quando chegar a hora de dormir, deitar, rezar a minha prece da noite e respirar fundo na espera de um amanhã melhor.
Queria deixar aqui um recado para umas pessoas: Paula, Helô, Marci, Je; amo vocês minhas amigas, obrigada pela força constante e por acreditarem em mim, mesmo que eu fizer algo que não mereça tanta amizade, saibam que vocês são um tesouro que no meio de todo turbilhão que passei e passo, me fazem ser feliz e esperar sempre e com muito entusiasmo o nosso reencontro.

Que bom ter este espaço pra escrever...melhorei um bocado já!
Boa noite.
Su.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sobre o Pessimismo e o Banalismo das coisas vistas por Shopenhauer e Nietzsche

Tratando-se de existência humana, esses dias vi num vídeo do youtube uma palestra da filósofa Márcia Tiburi na qual ela apresentava pontos de vista de grandes pensadores a respeito da existência como doença. Alguns outros mais foram citados, mas a comparação feita pela filósofa chamou-me atenção pelo fato de ser um tema pertinente nesse momento da minha vida.
Para Shopenhauer, pessimista convicto, na vida existem apenas momentos de felicidade e eles duram muito menos do que a gente consiga imaginar, é como se fosse numa fração de segudo e pum! Lá se foi a alegria e novamente voltamos a procurar outro algo que nos preencha o vazio do nosso ser. Por exemplo: quero muito uma bicicleta, trabalho muito e fnalmente consigo. E agora? Pelo que vou lutar? Aí aparece outra coisa que me chama atenção e assim por diante nossa vida toma rumos de felicidade breve que logo logo será substituída por outra.
Já Nietzche acha que tudo se passa no aqui e agora a vida é isso aqui, uma coisa jocosa e sem muitas expectativas e que nós devemos apenas vivê-la de acordo com as leis que regem cada época. Tanto pensou assim, que ao ficar gravemente doente se enclausurou em casa e escreveu,sem dúvida, uma de suas maiores obras "A Gaia Ciência" na qual ele relata mais sobre sua doença e faz questionamentos como: será que eu viveria tudo que eu já vivi antes? Com todos os prazeres e dores... E a pessoa que conseguisse responder a essas questões dizendo sim, seria o sujeito que superou a doença da existência.
Pobre imbecil seria aquele que acretaria em viver uma vida sem sofrimento, pois o sofrimento está dado, mas não precisamos olhá-lo como algo maligno e usar de remédios para passar por eles....
Enfim, quem puder assistir o Café Fiosófico com Márcia Tiburi falando sobre esse tema vale muito a pena pois a gente aprende muito e percebe que mesmo antes de muitos pscicanalistas estarem aí, pessoas sem os mesmos recursos foram os precursores de teorias muito atuais e universais que fazem a gente pensar nessa questão do tédio e do banal para superar ou ao menos entender as coisas da vida de maneira consistente que nos fazem ao menos pensar um pouco.
Bom, boa noite gente....
Espero que tenha sido de bom proveito apesar de não estar tão bem escrito qto gostaria, mas acho que foi um tanto aconchegante e cultural para quem leu...
Um grande beijo e boa noite.
Su.

O início....

Bom, estou aqui para escrever diariamente, ou não, sobre coisas da minha vida, da vida alheia (que não é fofoca) e de coisas relevantes, ou não, para me entreter e fazer com que outros também possam ter momentos de lazer lendo algumas coisas. Às vezes relevantes, outras não. Cabe a cada um julgar o que achar melhor.
A partir de hoje serei uma "escritora" internauta que fará o possível para trazer coisas legais e interessantes para este blog.
Sejam muito bem vindos.
Beijos,
Suélen.